terça-feira, 30 de novembro de 2010

Casa construída com garrafas PET

Apesar de sua praticidade, as garrafas PET representam um grave problema ambiental, já que seu resíduo pode levar séculos para se decompor na natureza. Este efeito pode ser ainda potencializado se não é dada a destinação correta como a reciclagem e o reaproveitamento.

A criatividade é uma excelente saída para resolver impasses ambientais como os causados por produtos como este. O polietileno tereftalato -resina termoplástica que compõe o pet- pode ser reciclado e empregado em diferentes funções, como, por exemplo, a fabricação de cadeiras, tijolos, blocos, tapetes, linhas, cordas, vassouras, escovas de dente e até travesseiros.

Sempre que uma nova utilidade é encontrada para o pet, o meio ambiente agradece, afinal o mundo produz em torno de 7 milhões de toneladas ao ano desse plástico cuja expectativa é de 400 anos para se degradar em aterros sanitários.

Muitas também são as tentativas de utilização do material na construção civil e até hoje não tinha visto uma aplicação tão bem sucedida com esta casa das fotos totalmente construída com garrafas Pet, terra, areia e um pouco de cimento.
Veja mais fotos: Casa Pet
Por Mariana Rodrigues

IPT traz novas técnicas para desenvolver 'cimento' feito de entulho e cinzas


Após o retorno de um de seus pesquisadores da Alemanha, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo inicia uma nova fase de um estudo para produzir um substituto de cimento usando resíduos da construção civil e cinzas descartadas de termoelétricas a carvão, o IPT informou em comunicado.
O assistente de pesquisa Mário Sérgio Guilge, realizou um estágio de oito meses na Universidade Martin-Luther, em Halle, na Alemanha, para aprender técnicas como difração de raios-X e de análises térmicas para investigar o uso de resíduos de construção e demolição.
“A intenção é transformar estes materiais de baixo valor agregado em um cimento especial, para aplicações que não demandem elevada resistência mecânica”, salientou o pesquisador.
O estudo, realizado entre dezembro de 2009 e agosto de 2010, preencheu uma demanda do laboratório para a ampliação da capacitação para acelerar a pesquisa.
A partir do estágio, a expectativa é de que as pesquisas do IPT sobre a aplicabilidade de resíduos incluam a análise quantitativa das diversas fases minerais de seus constituintes para o desenvolvimento de aglomerantes de baixo impacto ambiental.


Por Mariana Rodrigues

Pesquisa mostra consumidor mais ligado a causas sociais


Saiu do forno mais uma pesquisa com o consumidor, desta vez para checar o quanto ele está atento ao envolvimento das empresas com causas sociais. Ela foi realizada pela agência StrategyOne por meio de entrevistas de 20 minutos junto a 7.259 adultos de 13 países como Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Índia, Japão, México, Holanda, Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos. E mais uma vez o consumidor brasileiro se destaca como um dos mais antenados ao tema.
De acordo com os resultados da pesquisa, o brasileiro tem alta predisposição para valorizar, recomendar e manter-se leal a marcas cuja atuação relacionada a propósitos seja consistente.  A percepção de que as organizações atuam de forma genuína sobre propósitos subiu de 46% para 64% entre o levantamento feito em 2007 e este, de 2010. Dentre as marcas cujo legado positivo já se faz presente figuram Natura, Omo, Petrobras, Ypê, Nestlé e Coca-Cola.
* parênteses: como uma empresa exploradora de petróleo que foi expulsa do índice de responsabilidade social da bolsa de valores de seu país pode figurar nessa lista??? fechando os parênteses da revolta!
No país, 64% consideram-se mais engajados diante dos 34% da média global. O consumidor local também se diz mais consciente sobre empresas que, além de buscarem resultados financeiros, envolvem-se genuinamente em temas de interesse social. O brasileiro mostra-se predisposto a confiar, promover e comprar produtos de organizações cujas práticas e ações pautam-se por princípios e valores concretos.
(Se bem que eu me pergunto: quem responderia que não, que prefere comprar produtos de empresas que não fazem nada? Fechando, de novo, os parênteses.)


Por Mariana Rodrigues

Ekokook



Já pensou ter uma dessas na sua casa? Além de linda, é inteligente e ecológica. Ekokook, como é chamada, tem um sistema que recicla os resíduos sólidos, líquidos e orgânicos. Projetada pela empresa francesa de design Faltazi, a cozinha ainda não está a venda, mas será lançada este ano. A ideia da equipe criadora busca integrar projetos ambientais nas residências. O conceito é baseado em quatro pilares: gestão de resíduos, culinária saudável, redução do consumo e armazenamento de energia inteligente. Desperdício na cozinha? Nunca mais.

Saiba como Funciona assistindo o video: Ekokook


Por Socorro

Mais Algumas Dicas

A alimentação contribui para muitos desperdícios, desde a produção agrícola até a produção culinária apresentada nos serviços de alimentação. Para minimizar estes impactos ao meio ambiente, ações podem ser implementadas:

Redução do consumo de água


- utilize torneiras com acionamento por pedal;
- utilize água de reuso e faça captação de águas pluviais em cisternas.


Redução do consumo de energia


- utilize lâmpadas fluorescentes;
- utilize aquecimento solar;
- evite instalação de freezers e refrigeradores próximos a fontes de calor.

Redução da emissão de gases tóxicos


- Compre alimentos produzidos localmente, pois isso reduz em 1/5 a quantidade de energia necessária para seu cultivo e transporte;
- adquira alimentos frescos em vez de congelados, pois estes consomem dez vezes mais energia para serem produzidos;
- compre produtos orgânicos, pois os solos orgânicos absorvem e armazenam o dióxido de carbono em taxas muito maiores do que o solo das fazendas convencionais;
- evite produtos muito embalados, pois a diminuição de 10% de lixo por pessoa equivale à redução de 544kg/ano de dióxido de carbono per capita.

Diminuição dos resíduos orgânicos e líquidos

- Faça uso integral dos produtos, com reaproveitamento das sobras;
- Respeite a sazonalidade dos alimentos. 


Insustentabilidade é considerado ecologicamente incorreto, economicamente inviável, socialmente injusto e culturalmente inaceitável. Faça sua parte.



Fonte: Cozinha Sustentável


Por Mariana Rodrigues

A Ecogastronomia e o Cerrado do Brasil


Baru. Foto: NandoChefs de cozinha e consumidores do Brasil e exterior se rendem aos sabores regionais e entram na luta pela preservação da savana mais rica em biodiversidade do mundo
A gastronomia está se tornando a mais nova fronteira de conservação do Cerrado brasileiro. De boca em boca, a notícia de que o bioma é um manancial de frutos, castanhas e polpas deliciosos já chegou a mercados importantes do Brasil e do exterior. Além de comprovadamente eficientes para a saúde, as iguarias do Cerrado podem ser adquiridas em comunidades extrativistas, indígenas e de pequenos agricultores apoiados por organizações ambientalistas. Ao comprar dessas comunidades, os consumidores ajudam a manter as famílias no campo produzindo alimentos que não agridem o corpo e nem o meio ambiente. De quebra, colaboram para preservar tradições culinárias, memórias culturais e a biodiversidade.

Leia mais: Ecogastronomia

Por Socorro
          
  A VI Semana de Integração da Resistência ofereceu a oficina de culinária sustentável nesta terça-feira, 19, entre às 14h e 17h no restaurante da loja Mercado Móveis (Av. Visconde de Taunay, 585 - próximo a Rodoviária). O aluno do terceiro ano do curso de jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) André Salustiano ministrou a oficina para sete participantes, com o auxílio de uma monitora.
       De início, Salustiano abordou informações sobre alimentação saudável, como o melhor preparo dos alimentos e quais são os mais importantes para um prato. Segundo o oficineiro, é importante comer um prato recheado de cores, pois cada uma representa algum componente essencial para a saúde e para o bom funcionamento do corpo. Ressaltou a importância da higiene durante o preparo, lavar as mãos sempre com detergente inclusive durante o preparo, pois ao encostar-se aos objetos da cozinha milhares de bactérias podem ser transmitidas para os alimentos. Seguir as receitas à risca garante atingir o resultado esperado tanto no paladar quanto no valor calórico e de custo.
        Os pratos aprendidos durante a oficina foram um flan de abacate, uma torta salgada recheada de legumes, um bolo de casca de banana e um suco de couve com limão e maracujá. A culinária sustentável tem como objetivo garantir a alimentação saudável com alimentos de baixo custo e visa evitar o desperdício dos produtos, segundo Salustiano. O bolo, por exemplo, usa a casca da banana na sua massa e o restante vira cobertura. Com o abacate, o caroço é utilizado para preservar o flan, caso queira consumi-lo no dia seguinte.


Por Socorro

Brasil, desenvolvimento e lixo eletrônico I - o que vem por aí?



O mercado interno brasileiro de eletro-eletrônicos está em franco crescimento: chegamos a 180 milhões de celulares (e contando) com a expectativa de passarmos dos 200 milhões já para o próximo ano, diz estudo da Anatel (veja em artigo da Folha); A venda de computadores pessoais aumentou 23% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, em números absolutos, comercializamos quase 3 milhões de pc's somente nos últimos 3 meses, segundo estudo da ABINEE. Já o alardeado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal tem prevista a substituição de mais de 1 milhão de geladeiras antigas por modelos novos que são mais eficientes no uso de energia.

Saiba mais clicando no link: Brasil, Lixo eletrônico e desenvolvimento

Por Débora Leandro

Depósitos de eletrônicos: Cemitérios ou Centrais de Órgãos?


Foto: Paulo FehlauerHoje visitei um depósito de eletrônicos nos arredores da Santa Padroeira dos Eletrônicos, a Ifigênia junto com a Maira Begali, o Marcelo Braz (que há mais de ano desenvolve uma pesquisa-ação com sucateiros da região) o Pauo Fehlaer e o Filipe Pacheco (da Resvista22 - veja relatoaqui). As condições de armazenagem e segurança no trabalho são péssimas. Os riscos de contaminação ambiental e humana, principalmente, são grandes. Ele compra eletrônicos, funcionando ou não. Em uma indústria de reciclagem, com as devidas licenças ambientais e procedimentos para assegurar a saúde e integridade do trabalhador, paga-se para reciclar os eletro-eletrônicos...


Por  Débora Leandro

Fantástico faz reportagem sobre dificuldade do consumidor em descartar lixo eletrônico

Fantástico - Lixo Eletrônico


reportagem que passou no programa Fantástico da Rede Globo, no último domingo, mostrou as dificuldades, que não são poucas, que o consumidor brasileiro tem em descartar os aparelhos eletro-eletrônicos que possui em casa, mas faltou contextualizar: O Brasil está realmente atrasado na gestão dos resíduos eletrônicos em relação a outros países, segundo o último relatório da ONU sobre o tema, nosso país é campeão de produção per capita de lixo eletrônico e falta ...

Leia mais: http://www.lixoeletronico.org/category/temas/brasil


Por Débora  Leandro

Política Nacional de Resíduos Sólidos é aprovada no Senado: só falta a sanção do Presidente agora


Finalmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada pelo Senado e agora só precisa da sanção do Presidente da República para deixar de ser um projeto e se tornar uma Lei!! Velha, cansada porém persistente, a PNRS foi votada em meio a uma iniciativa do Senado que sua própria Agência denomina curiosamente "esforço concentrado", foram aprovados também os PECs do divórcio e da Juventude e a norma que regirá o Petrosal, segundo a jornalista especializada em política brasileira,Cristina Lobo.

Quer saber mais entre no site e veja na integra:

Por Débora Leandro

EXPOTIG


No dia 24 de Novembro, aconteceu a primeira edição do EXPOTIG , onde os alunos do Uni-BH tinha como objetivo apresentar projetos sustentáveis. 
Um dos projetos que me chamou bastante atenção, foi o Pet Shopping Sustentável, uma iniciativa que tem como objetivo comercializar produtos biodegradáveis para animais. Com varias amostras destes produtos e um desfile animadíssimo rendeu ao estande muitos curiosos afim de saber sobre esse projeto. Além da divulgação dos produtos, os alunos defendia um destino, a capital da França, Paris, que segundo eles é capital mais sustentável do mundo e que mais acolhe os animais abandonados.

Por Débora Leandro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pesquisas Comprovam


- Se a edição dominical de um jornal de médio porte, fosse feito de papel reciclável, 117 árvores deixariam de ser derrubadas.

- O Brasil é o terceiro maior consumidor de refrigerante e o quarto em mercado de consumo para a cerveja e recicla apenas um quarto de todos os dejetos produzidos por esse consumo.

- Apenas 76% da população brasileira tem acesso a água tratada, índice comparado ao de um país como o Vietnã e o Zimbábue - No nordeste brasileiro devido falta principalmente de água potável e saneamento básico os índices de mortalidade Infantil se assemelham aos da África.

- 97% da água do mundo é salgada e se encontra nos oceanos e mares 2,15% estão nas geleiras e apenas 0,85% é doce e se encontra nos rios e mares essa é a parte consumida pelo homem.

- A primeira estação de tratamento de água foi construída em 1829 e filtrava a água do rio Tâmisa em Londres.

- A cada 8 segundos morre uma criança por doenças relacionadas com a água, como desinteria e cólera 80% das enfermidades do mundo são contraídas por causa da água poluída.

- O desperdício médio em São Paulo é de 40% de toda a água tratada.

- A região Norte detém em seus rios e outras fontes 68,5% da água doce do Brasil e outros 15,7% estão no Centro Oeste.
Fonte: http://conscienciaeco.com.br